Fechei as malas que guardavam a minha roupa, ainda com o teu cheiro. Fechei-as e voltei para o sitio que me quer...
Antes partia e mete de de mim ficava na porta que me vê voltar sempre que volto, hoje parti... peguei na mala. Estou voltando para a porta que me vê chegar sempre que volto. Essa porta esta a ver me chegar, sem a metade que ainda me restava quando voltava. Agora, para que quero eu abrir esta porta que me vê chegar, se tudo o que de mim restava ficou na tua porta? A minha sombra, o meu chão, eu... Agora a tua porta é a minha porta, e esta, que era minha, não tem mais de mim se não a minha ausência.
Entro na porta cheia de ausência, ou vou ai buscar as duas metades que me faltam?
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Cultura: Acto, arte, modo de cultivar, instrução, apuro, estudo, saber (...).
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
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