O homem esquisito vivia com a melancolia. Todos os dias à noite conversavam em silêncio. O olhar de ambos arrastava-se pelo pó da casa. Florescia à sua volta a saudade das palavras. Tocavam-se num abraço cálido. Os seus gestos espraiavam entre paredes cansadas de existência. Eram água os seus pensamentos numa corrente incontrolável. O desencanto íntimo entre o ser e o existir. Gerberas e magnólias cerram a luz da casa. O homem esquisito despediu-se e tirou férias da vida.
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Cultura: Acto, arte, modo de cultivar, instrução, apuro, estudo, saber (...).
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
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1 comentários:
excelente....
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