domingo, 16 de outubro de 2011

o som do violino


Li numa frase, não muito longe daqui, antes de encontrar a fotografia, que só o que não é linear pode ser lindo. Vagarosamente, fecho os olhos, entro na fotografia de surdina para alcançar o som do violino acariciado por dedos delicados. Deixo-me ficar. Tudo o que tenho para dizer agora não tem valor. A noite não se suspende julgando que existo.  

2 comentários:

Diogo Godinho disse...

Interessante, creio que devias explorar mais esta forma, texto pequeno, conciso, um misto de prosa poética.

cecilia barreira disse...

Tou de acordo com o Diogo. Mas vais no trilho certo: a prosa poética concisa.