terça-feira, 9 de outubro de 2012

até à morte




dançarei para ti com mil ninfas. só para ti
amar-te-ei até à morte como prometi,
afogar-te ei no teu ultimo orgasmo,
com a raiva de mil putas.
comer-te-ei a carne com beijos, a tua carne,
a carne que carregou tua mãe no ventre.
então serás só isso: o meu ventre.
tu no meu ventre até à vida,
tu a seres-te novamente para mim,
não uma outra vida, mas a mesma vida
para que te possa ver a sair de mim.
não a mesma forma, outra forma
que me sai do ventre em forma de amor para que te possa como prometido,
amar até à morte.

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