terça-feira, 8 de novembro de 2011

de repente Silêncio
e atiramos trapos para o chão,
bebem nos cantos são merdas da vida que passam
não têm lugar não procuram ter lugar
parasitas a fundo que pique
a pique sobem e entranham-se no nosso salário
mas hão de ouvir
da boca dos que nada entra
da boca dos que há muito para cospir, sobre a mesa
em São bento sobre a gravata que está sobre a camisa e sobre pensarem
que estão sobre tudo e todos
e calam ou há aparências do sobre como e porquê fazer
mas não, não, pelo menos o amor da cama não nos cortam.






brincam às troikas e baldroicas
cabras-cegas nas vendas da selvajaria
para onde
há mergulhos de agulhas, seringam jogos de meia europa
e bebem por finos copos de capital.


sacodem-nos, batem a port


ugal que se estilhaça jangada fora, ibéria cruzada
ilha no largo oceano que navega no meio do nada
ainda no decurso da breve tirania




e guilhotinam
décimos terceiros parecem uns apara-notas
cortam tudo ou quase tudo, não sabem do que falam nem falam do que sabem
parecem baratas tontas à deriva em wall street
querem chocalhar os cordéis à nossa bolsa
mas,
não vêm que no nosso amor não mandam.




vampiros
ide arranhar os bolsos às vossas mães.

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