Ia pela rua
por onde não ia, nunca mais,
por onde não ia ninguém
por de onde não vinha ninguém.
Ia, ia,
pelas estradas percorrendo o betão a cal
e de lá nada vinha
por de onde não vinha
ninguém de ninguém.
Ia, errando pelas memórias de estradas,
por de onde ia
e continuava a vir.
Errava pelas memórias que iam
e pelas estradas que vinham
das memórias de ninguém.
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Cultura: Acto, arte, modo de cultivar, instrução, apuro, estudo, saber (...).
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3 comentários:
Como sempre Diogo: és um Poeta.
Fiquei quase sem palavras pelo comentário...
Muito obrigado. Só tenho a agradecer.
Está lindo.
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